Um dia eu fui mais cedo ao centro da cidade com a Obreira Keli para lavar a igreja. Ela fazia isso todas as sextas feiras mas como eu estava desocupada durante a tarde, resolvi ajudá-la. Eu devia ter uns 13 anos, e lembro-me que acabamos rápido porque havia mais pessoas para ajudar. Eu havia tirado o tênis pra não molhar, já que iria ficar ali a tarde inteira. Quando terminamos, já era hora de começar a reunião. Sentei em uma das primeiras fileiras e ao meu lado, uma velhinha. Durante a pregação, comecei a sentir um cheiro ruim e suspeitei que fosse a senhora do meu lado - cheguei a olhá-la quase interrogando-a. Terminada a reunião, fui pegar minha bolsa debaixo do banco e só então me toquei que o odor vinha do meu tenis. (é pessoas... eu pisei na #@$)
Quantas vezes condenamos uma pessoa por algo que não temos certeza se foi ela mesmo quem fez? Quantas vezes somos hipócritas ao ponto de condenar alguem quando na verdade, fazemos a mesma coisa? Não são raros os aborrecimentos precoces sobre um fato que nem averiguamos, ou pior, não temos a coragem de perguntar à pessoa o que está acontecendo. Nos antecipamos a apontar o erro do próximo, mas não somos capazes de ver nossas próprias falhas.
"E por que atentas tu no argueiro que está no olho de teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho?
Ou como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o argueiro que está no teu olho, não atentando tu mesmo na trave que está no teu olho? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás bem para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão."
Lucas 6
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